Após viver a Mulher-Maravilha no filme “Batman Vs Superman – A Origem da Justiça”, a atriz israelense Gal Gadot alcançou a posição de estrelato. Em 2017, ela volta às telas no filme solo da heroína (junho) e em “Liga da Justiça – Parte Um” (novembro).
Contudo, a fama trouxe consigo uma enxurrada de críticas por causa dos seus posicionamentos. Ela serviu por dois anos nas Forças de Defesa de Israel (IDF), de 2005 a 2007. Foram 18 meses de serviço, quando aprendeu a usar armas e técnicas de luta corporal.
Coroada Miss Israel em 2004, disputou o Miss Universo do mesmo ano. Mesmo assim, seguiu a lei do estado judeu, o serviço para mulheres é obrigatório. Desde então, manifestou várias vezes seu apoio ao IDF, como na época da última guerra entre Israel e os palestinos de Gaza, em 2014.
No Twitter, ela vem sendo vítima de perseguição por causa disso. Chamada de “sionista” por defender o direito de Israel ser um país, ela é acusada continuamente por pessoas que não admitem que uma atriz de Hollywood não siga a cartilha do “politicamente correto”.
A campanha on-line pede boicote aos filmes que ela aparece e pedidos para que a DC escolha outra atriz para o papel.
Recentemente, ela emprestou sua imagem para um vídeo chamado “Israel Creates Wonder Women” ´[Israel Cria Mulheres Maravilhas]. Idealizado por estudantes de Comunicação e Mídia de Israel, Gadot aparece saudando as mulheres israelenses bem-sucedidas em diversas áreas: uma pilota da força aérea israelita, uma gerente de marketing de duas grandes empresas de Israel, uma médica no 3º maior hospital do país e uma medalhista de ouro de kite & sup surf.
Ser vítima de perseguição online por apoiar Israel não é algo inédito em Hollywood. A atriz judia Mayim Bialik, a Amy de Big Bang Theory, passou por algo similar em 2015, quando postou uma foto ao lado de uma amiga que servia no IDF. Com informações de Breit Bart